
Member Reviews

Ela é uma personagem incrível de se conhecer, mas não do tipo que você pensa: como ela é forte! Mas, mais por causa das camadas que envolve sua história. Ela foi manipulada em muitos níveis a ponto de eu me sentir um pouco manipulada enquanto lia.
Por outro lado, a chegada do Rainh veio como um divisor, e coloca à prova tudo o que ela acha que entende sobre o poder (e o amor). Ele tem uma participação muito mais importante na história do que ser o par romântico dela, sendo um vampiro que preza pela sua humanidade perdida. Mas, para deixar avisado, ele é do tipo que não mede esforços para mantê-la bem, mesmo que precise morrer pra isso!
Esse livro me fez lembrar porque gosto tanto do gênero, principalmente quando fui surpreendida com reviravoltas que fizeram meu queixo ir até o chão e voltar. Eu não estava preparada para nenhum dos acontecimentos, e acho que também não estou preparada para o que vai acontecer no volume 2 da duologia!

Oraya é uma humana, filha adotiva do rei dos vampiros. Criada no meio deles, ela nunca pode baixar a guarda e desde muito nova teve que aprender a se defender para sobreviver. A única forma dela não se sentir vulnerável no mundo que vive é se tornando um deles, mas a maneira mais segura para chegar a isso é participando do Kejari, uma competição onde o último que sair vivo pode fazer um pedido para Nyaxia. Porém, ao entrar na competição ela percebe que precisa de ajuda para conseguir chegar até o final, então alia-se ao seu rival, Raihn, que ao longo do tempo acaba mexendo com sentimentos que ela pensava que jamais voltaria a sentir.
A história não foi nada do que esperava. Ela tem uma pegada que me lembra muito uma mistura entre Jogos vorazes e De sangue e cinzas, graças a elementos específicos como o combate mortal do torneio, a presença de vampiros e como é construído o romance. Não me vi presa logo de cara na história, mas a escrita da autora me conquistou desde a primeira página. Ela traz uma riqueza de detalhes para a narrativa que me cativou, sem firulas, mas com questões que são importante para sentir e entender a história, além de informações pequenas que são fundamentais para as reviravoltas.
A forma que a autora conta a história tornou ainda mais interessante a forma que me envolvi com o enredo, os sentimentos da Oraya se tornaram muito íntimos para mim, como se eu fosse ela, então o que ela sentia acabou se tornando meus sentimentos na história. Um exemplo foi com o conflito dela com o pai, que ela entendia que ele a amava, mas não queria dizer que ele era um santo. Então, ficou impossível não desenvolver uma afeição por ele, mesmo que não concorde com muitas atitudes dele. Achei interessante a forma que a autora trouxe esse conflito na narrativa, o que tornou tudo humano. E assim foi com muitas questões e sentimentos que a protagonista teve ao longo da história, me senti presa ao que ela sentia e isso tornou a história mais envolvente.
Oraya desde muito sedo teve que criar uma casca para não demonstrar fraquezas sentimentais em meio a tantas fraquezas físicas, isso acabou a endurecendo, nem mesmo com seu pai ela se abria inteiramente, o que tornou muito mais interessante ver ela se abrindo para Raihn. Mesmo reconhecendo que ele era seu adversário e que a qualquer momento ele poderia se virar contra ela, foi interessante ver a dinâmica dos dois e como no fundo eles eram semelhantes:
“Eu tinha sangue humano e um coração vampírico. Ele tinha um coração humano e um sangue vampírico.”
A relação deles evoluiu aos poucos, de inimigos se tornaram amigos e uma tensão é construída entre eles até chegar o momento que tudo explode. Você sente os sentimentos deles evoluindo a cada página e entende quando tudo deve acontecer. Achei incrível como a autora foi sútil em desenvolver eles dois em meio a todo o caos da história, tanto que nem percebi quando comecei a shippar eles, o sentimento apenas estava lá. É uma das genialidades do autor que desenvolve um bom slow burn.
Uma revelação no final do livro não chegou a me chocar, mas ainda assim fiquei surpresa, porque ainda não há uma explicação para o que foi revelado (já espero ansiosa). Além disso a autora foi genial em criar uma reta final recheada de plot twists que prendem o leitor em cada linha. Devo confessar que chorei em alguns momentos, meu coração foi lá no céu e voltou, sofri horrores junto com a Oraya e fiquei com sentimentos muito semelhantes ao dela. Até mesmo um acontecimento no final que a incomodou, também senti o mesmo. Não sei como vai ser desenvolvida essa questão no segundo livro, mas espero que esse sentimento suma para não atrapalhar minha leitura. Estou com um pouco de medo do que vem pela frente, mas espero que o próximo seja tão bom ou melhor que esse primeiro, e querendo ou não estou ansiosa com o que está por vir.

A Serpente e as Asas Feitas de Noite é exatamente o tipo de romantasia que eu amo ler. Não tenho costume de ler sobre o universo de vampiros, mas quem diria que eu terminaria apaixonada por um?
Oraya é uma humana adotada pelo rei dos Vampiros Nascidos da Noite. Isso não parece uma boa mistura, não é? Mas o seu pai a protegeu para que ela fosse intocada e preparou-a para também saber se defender dos predadores que vivem à sua volta. De dia ela é a menina dos olhos do pai, à noite ela sai para os arredores pobres da cidade e mata vampiros que atacam humanos.
Ela sabe que é uma presa "fraca" nesse mundo, por isso precisa ganhar o torneio Kejari, um evento criado pela deusa da morte onde apenas o vencedor sairá vivo e poderá ter um desejo concedido. O pai de Oraya e ela planejaram por anos para que ela entrasse na disputa, mas estar lá é mais difícil do que se imaginava. Para se manter viva, ela acaba tendo que se aliar temporariamente com Raihn, um vampiro da Casa inimiga do rei e um dos oponentes mais fortes da competição.
» A autora criou uma ambientação que me deixou imersa. Eu devorei essa fantasia, me vi apaixonada pela protagonista e rendida pela química do casal. O livro tem um ar meio sombrio com disputas e mortes e uma narrativa intensa. Oraya e Raihn estão de lado opostos nesse mundo, mas também precisam se aliar. Aos poucos vão se rendendo e a paixão é avassaladora. Há muitos personagens dúbios aqui. Quem está certo? Quem são os mocinhos ou vilões?
O final quebrou meu coração de várias formas. Já faz um tempinho que li e ainda não me recuperei. Não sei se estou preparada, mas aguardo ansiosamente pela continuação.

Estava muito interessada em ler uma fantasia com vampiros, mas estava esperando sair o segundo para ler os dois em seguida, porque sou muito esquecida. E também porque fiquei com medo de o terminar em um plot muito grande e eu ficar doida pelo segundo e não ter.rs
Bom, termina num ótimo plot, mas tenho críticas ao final.
Descobri que a história é uma romantasia dark e de fato os personagens estão sempre na zona cinza, melhor dizendo, na zona amoral mesmo, porque a violência é uma constante na vida de todos nessa história. Os humanos são vistos como nada além de um rebanho bovino que serve para os vampiros se alimentarem, os vampiros estão sempre desconfiando uns dos outros, porque o mais forte é sempre uma ameaça.
Oraya é a filha humana adotada por um rei vampiro, Vincent. O rei, como sempre nesse mundo, ascendeu ao poder e se mantém nele em cima de um rasto de muita violência, sangue e crueldade. É preciso ser implacável para se manter no poder. Contra todas as previsibilidades, Vincent ama Oraya e a cria e treina para ser tão implacável quanto ele, porque essa é a única forma de ela sobreviver nesse mundo.
Como Oraya é uma humana num mundo de vampiros, que possuem magia e muitos poderes sobrenaturais, ela e seu pai sabem que ela está em franca desvantagem, uma vez que não possui os poderes, sentidos e força sobrenaturais dos vampiros e pode virar o lanchinho de um a qualquer momento. Entendemos que a transformação em vampiro exige muitos riscos, metade das tentativas de transformação acabam em morte e eles não veem isso como uma opção, por isso Oraya entra numa competição mortal, o Kejari, que se ela vencer, dará a ela o direito de pedir à deusa Nyaxia a realização de um desejo.
A competição é brutal e a deusa é bem perversa na escolha das regras e desafios. Ela quer que seus filhos se matem com requintes de crueldade. Uma fofa!
Durante essa competição Oraya conhece Raihn e Mische, vampiros de uma casa rival, com quem ela se ver obrigada a fazer uma aliança. Como é uma romantasia, já sabemos que vai acontecer um romance. Ao longo da competição, Oraya e Raihn vão se conhecendo e se aproximando. O romance vai se construindo ao longo das páginas e só se efetiva nos últimos (mais ou menos) 25% do livro.
Destaco que gosto da competição, as descrições de batalhas e acho que a autora nos mantém entretidos e nos faz temer pelos personagens de fato. Acho a escrita boa e um livro que te mantém entretido e envolvido na trama. Fiquei curiosa com algumas respostas que espero ter no livro 2, que inclusive já comecei hoje!
***SPOILER***
No final acontecem algumas coisas que achei que ficaram sem explicação e também não fez muito sentido com a trajetória da Oraya. Para falar disso, precisarei falar COM SPOILER DO FINAL.
Nos é dito desde o começo que só uma pessoa sai viva do Kejari. Só há um vencedor e só há um sobrevivente. Oraya, obviamente, ganha. Mas para isso, ela precisou matar Raihn. O pedido dela para a deusa é que Raihn ganhe. Ela não pede que ele seja ressuscitado, ela pede que ele ganhe o Kejari.
Eu achei isso extremamente anticlimático, porque embora seja uma romantasia, Oraya parece uma personagem muito determinada, batalhou a vida inteira para estar pronta para vencer essa competição, para trocar seu desejo à deusa pela vida de um cara que ela conheceu tem 5 minutos e sabe bem pouco, mas tem consciência que ele pertence ao clã rival. Poxa! É o projeto de uma vida!!!!!! E ela sabia quais as implicações disso, mas ainda assim, escolheu trocar sua vitória pela dele. E aí entra uma incoerência maior ainda: ela pede que Raihn tenha vencido. A deusa devolve a vida ao vampiro e dá a ele o direito a um pedido, mas Oraya fica viva. Ué? Mas se ela só queria ele vivo, não era só pedir que a deusa ressusctitasse o moço? Ela pediu não que ele voltasse a vida, mas que ele vencesse! Para ele vencer, ele tinha que matá-la! Mas isso não acontece, Raihn volta à vida, faz seu pedido, que implica em ganhar o poder, que automaticamente implica em destituir o poder atual, portanto matar Vincent, o pai de Oraya.
Enfim, como disse a deusa: um amado morto não pode partir seu coração. Oraya não ouviu esse conselho da deusa. Foi dar poder ao macho.
Já comecei o segundo livro, vejamos o que vem aí.

Depois de longas semanas sem conseguir ler e afundando em um monte de preocupações, A Serpente e as Asas Feitas da Noita, foi o escape perfeito dos meus dias de exaustão mental para as terras do Reino de Nyaxya.
Deuses, competições, um grande prêmio, enimers to lovers, um final curioso – bom, nada original; apenas o conforto de um cliché bom o suficiente para me fazer querer descobrir o vai se desenrolar em cada capítulo e me sentir empolgada com isso ♡
Alerta de gatilho: cenas de violência, tortura (não explícita), flashbacks de estupro (consentimento retirado), automutilação, abuso emocional, escravidão e menções e referências a abuso sexual.

Acho que este é o primeiro livro que me fez sentir tantas emoções conflitantes em relação aos personagens e aos acontecimentos. Sinceramente, é impossível definir uma única sensação que resuma o livro inteiro.
Para quem gosta de "tags", aqui estão algumas: vampiros, deuses, competição de vida ou morte no estilo Jogos Mortais, romance, reinos/reis/rainhas, gatilhos/assuntos difíceis e uma protagonista humana.
A história gira em torno de Oraya, uma humana adotada por um rei vampiro, que precisou aprender a sobreviver nesse mundo brutal. Todo o treinamento de Oraya culmina em sua participação na épica competição de vampiros—a Matança—a qual é uma tradição na qual Nyaxia, a deusa dos vampiros, concede um desejo ao único sobrevivente. Oraya decide arriscar tudo para alcançar esse prêmio.
Confesso que demorei um pouco para começar a ler, mas o final me pegou de jeito e devorei as últimas páginas. Ainda estou processando os conflitos intensos, os desafios e as reviravoltas que vieram sem aviso e não me deram tempo nem para respirar.
Oraya é uma personagem fascinante. Ela odeia sua fragilidade humana, especialmente vivendo entre vampiros e sendo criada por um deles, mas também não demonstra desejo de se tornar uma vampira. É interessante acompanhar sua luta interna enquanto, mesmo com medo e traumas, ela encara tudo de frente e se recusa a permanecer passiva.
Agora, estou curiosa para ver como ela vai lidar com tudo no próximo livro, especialmente depois desse final impactante.

This book is so good. I read him in one Week! I really need a sequel now, in my table. The expectations is big

* Thank you, Netgalley, and the publisher for providing me with a copy of this book for review. All opinions are my own*
3.5 stars
This book was exactly what I expected and what I wanted to read at the time.
I think that if you go in with the right expectations, you will like the story.
Even though everyone loves this book and says it is very good, well written, and developed, I went in with the expectations that it would not be all that, and that is why I liked it. If you read a lot of fantasy, there is nothing special or innovative here.
The author's writing is not bad, but it is not anything special either.
The characters are interesting, and I even liked them, but nothing that you can not find in other books of this genre.
I really liked the dialogues and the characters' banter.
The pot twists at the end were also something that made the book better.
I even imagined some of them, but others were quite surprising.
I'm just scared of how the author will follow the story because I didn't like some of the decisions she made at the end of the book.
I hope she doesn't follow the new trend of introducing a love interest in the first book, making you like him, then making you dislike him for some reason so that in the second book the real love interest appears.
I'm intrigued to read the second book, but if that happens, I already know I'm going to give up on this series because, like it or not, it's still a romance book for me, so I want a romance that I like

Uma fantasia muito boa de se ler, lhe prende até o final.
Com uma reviravolta inacreditável.
Adorei esse livro,e não vejo a hora de ler o segundo.

Esse livro é incrível, eu adorei... Uma leitura fluída, narrativa que prende o leitor e a história de vampiros trouxe um respiro no meio de tantas fantasias com elementos iguais. Geralmente eu não gosto de fantasia com romance, mas esse não me incomodou. Foi algo que demorou pra acontecer, a cena hot foi apenas uma e não teve um final feliz... Apesar de ser óbvio que, provavelmente, vai dar tudo certo no final do segundo e último livro dessa duologia, que inclusive já estou muito ansiosa pra ler .

A serpente e as asas feitas de noite é um livro de fantasia com um universo de vampiros bastante complexo. A pesar de muitas pessoas se referirem a ele como uma “romantasia”, o romance demora a começar na história e o foco é mais nos aspectos de fantasia do que de romance do livro. A história do livro é uma mistura de Buffy, a caça vampiros, com jogos vorazes (ou qualquer outra história do gênero royale), fãs de Buffy e histórias do gênero com certeza vão amar esse livro. Apesar da personagem principal ser adolescente, ela é bem madura e o livro mais complexo do que os YA costumam ser. O universo é super interessante e mal posso esperar para ler os demais livros!

Uma fantasia com tudo que eu poderia querer: personagens fortes, lutas e batalhas sensacionais, um plano de fundo onde o mundo é, pelo menos pra mim, muito diferente dos mundos que já li.
Oraya e Raihn são um show a parte tanto como casal, como em suas histórias.

Como tem muito tempo que não leio histórias de vampiro, esse livro deu uma inovada no gênero para mim, a autora me surpreendendo em como abordou a temática. Logo no começo já somos jogados na ação, o que alguns autores normalmente levariam um tempo maior para fazer. O torneio da história não acontece de uma vez só, apesar disso, deixando o leitor sempre na expectativa do que vem a seguir, já vidrado em tudo desde o começo. Por isso, foi muito bom a autora não ter enrolado para já jogar a protagonista no perigo, já que os dois mocinhos precisavam se conhecer logo para a história engatar de fato.
Gostei de Oraya, apesar de às vezes ela parecer ingênua de mais sobre seu pai. Mas eu entendo como deve ser sentir que deve cada respiração sua à pessoa que te salvou. Raihn foi um ótimo interesse amoroso e teve muita química com Oraya, então, obviamente, gostei do desenvolvimento do romance (e pelo final do livro, quero muito descobrir como as coisas continuarão).
O final foi empolgante e me deixou curiosa para ler o próximo livro, porque eu preciso de respostas!!!

Oraya foi salva pelo rei dos vampiros Nascidos da Noite e desde então se tornou sua filha. Vincent sempre foi duro com Oraya, mas isso não quer dizer que ele não era um pai amoroso. Ele a manteve viva e bem treinada, mas agora Oraya precisa enfrentar o Kejari e se for a campeã poderá pedir algo em troca.
O kejari nada mais é do que um torneio promovido pela própria deusa da morte, ele visa reviver e homenagear sua história, fazendo com que apenas um competidor ganhe. Vincent foi um dos ganhadores há muitos anos, seu desejo foi poder e atualmente ele é o rei dos vampiros; o desejo de Oraya é tornar-se vampira, ir atrás de seus parentes (se é que algum sobreviveu) e nesse processo compartilhar o poder de Vincent com ela .. o problema é que ela precisa sobreviver ao desafio sendo a única humana do local, não será nada fácil e ela terá de se aliar a Raihn para isso.
Raihn é inimigo do rei, seu povo detesta Vincent e ele também está participando do desafio para ajudar aqueles que não podem lutar e Oraya não confia nele. Aos poucos, ele, Oraya e Mische vão tornando-se não apenas aliados, mas também amigos em meio a toda matança. O problema é que apenas um deles irá sobreviver e a cada dia que passa Oraya acredita que Raihn é um bom vampiro, mas tanto ele quanto os outros competidores escondem segredos, até mesmo Vincent esconde algo de Oraya.
Foi uma leitura muito envolvente, sofri o livro todo, pois Oraya apesar de ser uma grande assassina, nem se compara aos vampiros; por isso, acaba se machucando muito durante o desafio. Essa é uma fantasia sangrenta, cheia de romance, amizade, segredos e traições. É impossível não se apaixonar pelos personagens e passei o livro todo temendo que Vincent fosse horrível e apesar dos pesares entendo ele e suas decisões.
Sofri demais com o final desse livro que deixa o leitor simplesmente cheio de perguntas e desesperado, pois o livro começa sangrento e termina em cenário de completo caos e guerra.
Ansiosa demais pela continuação e curiosa para saber o que Oraya irá fazer para desfazer essa situação!

O livro nos traz o ponto de vista de Oraya, o que foi interessante, já que descobrimos alguns mistérios aos poucos. Sempre desconfiei do amor que Vincent nutriu pela pequena órfã e o amor cego que ela tinha pelo pai, e foi interessante ver como esses eventos foram amadurecendo.
O torneio é brutal, e vale dizer que esses são os vampiros mais clássicos, que usam da beleza e da força para se alimentar e não têm nenhum olhar empático para os humanos. Por isso, Raihn foi um grande enigma. Bom, claro que fica meio óbvio esse enredo, mas ainda assim, a autora surpreendeu com muitas outras reviravoltas.
Gostei da escrita, achei bem gráfica e fluida. Os capítulos são rápidos e há uma divisão em blocos, seguindo o torneio. Claro que incomoda um pouco as ações de Oraya, treinada a vida inteira para entender qual era seu papel nesse mundo, mas acredito que a autora vai trazer uma reviravolta justamente nesse sentido, por isso estou com boas expectativas em relação ao próximo livro.

Quando o vilarejo de Oraya foi dizimado por vampiros, o rei dessas criaturas a achou entre os escombros e a levou para seu palácio. Vincent a criou como sua filha e ela o ama como um pai. No entanto, ser a única humana nesse universo de presas e sangue, não é tão simples. Todos os dias a jovem tem que se tornar mais forte para compensar sua natureza. Sua única chance de superação é vencer o Kejari, um desafio orquestrado pela deusa dos vampiros. O prêmio? A deusa Nyaxia concederá seu maior desejo.
É uma fantasia de vampiros, que vem para mostrar que ainda não vimos de tudo sobre essas criaturas, que ainda existem histórias para serem contadas. Foi uma leitura empolgante do começo ao fim, cheia de ação, grandes lutas, muitas intrigas, segredos, um romance proibido e uma mitologia interessante.
Oraya é cheia de dilemas em sua vida e a cada página vamos entendendo como ela não se sente parte nem do mundo dos humanos e nem dos vampiros. Ela busca um lugar para si e em meios de muitas perdas e desilusões, reluta em confiar e amar.
As lutas do Kejari são majestosas, criativas e bem sanguinárias. A deusa não poupa surpresas e nem a vida de seus filhos. Enquanto toda esta luta acontece, a autora abre espaço para contar sobre a história de Nyaxia, a formação da sociedade dos vampiros e suas guerras por sucessão e construir a jornada de Oraya.
É uma história que deixa você com sede de respostas e tentando adivinhar onde a jornada de Oraya vai terminar. Eu por vezes duvidei que ela chegaria viva no final.
E o final? Eu não esperava por tanta maldade por parte da autora. O Kejari foi brincadeira de criança perto do que Oraya vai enfrentar agora. A protagonista, na minha opinião, fez a pior escolha possível e agora vai ter que lutar para corrigir seu erros e sobreviver. Ansiosa pelo próximo livro. Recomendo!

não esperava nada desse livro, e AMEI. me entregou tudo que eu esperava em uma boa fantasia, no final terminou como 4,5 e favoritado <3 quero muito ler o próximo

Sabe aquele livro farofa, que mescla várias coisas de outros livro e mesmo assim consegue trazer algo original?
Pois é esse livro. Uma grata surpresa.
Fazia muito tempo que não lia algo descente envolvendo vampiros e gostei muito.
Resenha completa em breve.
https://www.instagram.com/viajando_atraves_da_estante/

Eu estava morrendo de saudade de ler uma história com vampiros! Assim que vi esse lançamento, fiquei extremamente animada! Bom, só posso dizer que: não me decepcionei nem um pouco!
A Serpente e as asas feitas da noite é o primeiro volume da primeira duologia da série "Coroas de Nyaxia", vou explicar direitinho como tudo funciona rapidinho:
A série principal “Coroa de Nyaxia” terá seis livros no total, divididos em três duologias:
Os livros 1 e 2 são o Dueto Nightborn, seguindo A Casa da Noite.
Os livros 3 e 4 são o Dueto Shadowborn, seguindo a Casa das Sombras.
Os livros 5 e 6 são o Dueto Bloodborn, seguindo a Casa de Sangue.
Além desses seis livros principais, o mundo Nyaxia também inclui dois livros independentes hoje, Six Scorched Roses (uma novela) e Slaying the Vampire Conqueror (completo).
( informações retiradas do site da autora)
“Eu podia ser uma serpente, mas até mesmo as víboras corriam para se esconder quando os gaviões pairavam no céu.”
Oraya é humana e foi encontrada pelo rei dos vampiros "Nascidos da Noite", Vicent, ainda bem pequena, sob os escombros de sua casa. Assim que viu Oraya, Vicent percebeu que apesar de ferida e a ponto de desmaiar, ela era forte e corajosa, sua serpentezinha.
Ele a leva para seu castelo e cuida dela como uma filha, a protege e treina, afinal ela só está em segurança com ele. Então ela precisa se proteger de outros vampiros, pois ela reside em um lugar extremamente mortal para um humano. Oraya foi moldada para ser letal, uma guerreira e claro, desconfiada, construiu um muro ao redor de seus sentimentos.
“Viver aquela vida exigira que eu aprendesse a ser muitas coisas contraditórias ao mesmo tempo. Me forçara a dividir a mente em vários pequenos cômodos, cada um contendo uma parte diferente de mim mesma.”
Para continuar sobrevivendo neste mundo, Oraya quer vencer o Kejari, um torneio lendário e brutal. Não só para não ser uma “presa”, mas também para ter a chance de encontrar sua família em Salinae no território Rishan, se ainda restar alguém. Mas este torneio não é nada simples, ela precisará lutar contra vampiros das três casas.
No Palácio da Lua, onde acontece o torneio, Oraya precisa estar sempre atenta, os vampiros usam não apenas a força e violência, mas também magia. Logo que acorda no Palácio e percebe que o torneio começou, Oraya escuta gritos e tenta chegar até eles, pois reconhece alguém que é muito importante para ela. Mas ao correr na direção dos gritos, ela é impedida por alguém, claro que ela esfaqueia o vampiro e consegue chegar onde queria, porém já é tarde demais.
Em meio à dor e luto, Oraya precisa manter a cabeça no lugar para não se distrair e competir. O vampiro que tentou impedi-la é Raihn, poderoso, arrogante e brutal.
Neste universo, os vampiros possuem uma linha de sucessão, por isso, eles não pensam duas vezes antes de matar qualquer pessoa de sua família. Vicent venceu o próprio Kejari séculos antes e sabe que o torneio pode matar sua filha. Ele sabe também que a treinou bem, mas isso não o impede de ficar extremamente preocupado com ela. Oraya irá se conhecer melhor durante o torneio, vai perceber coisas que estavam na sua frente o tempo inteiro, mas que de alguma forma ela não enxergava.
“Mas sabia de uma coisa: pela primeira vez em toda minha vida, eu tinha me sentido poderosa, poderosa de verdade. ”
Imaginando este cenário brutal, é possível entender que Vicent não expresse seus sentimentos e amor por Oraya em palavras, mas sim, ele demonstra em suas atitudes. Oraya sabe disso e eu percebi isso também, mas senti que Vicent não era totalmente sincero com Oraya.
“Não posso levar os créditos por tudo que você se tornou, Oraya. Mesmo que às vezes tenha essa vontade. Mas, se eu for responsável por apenas uma parte do que você é, já vai ser a maior realização da minha vida.”
O enredo conta com uma guerra civil vampírica, o que traz ainda mais tensão. Uma narrativa intensa e repleta de reviravoltas, a ação acontece do início ao fim. Oraya é uma protagonista excepcionalmente forte e complexa, suas escolhas e ambições a levam a enfrentar desafios cada vez maiores. Ela terá que se aliar e claro que será com Raihn e sua amiga Mische, o relacionamento a princípio é tenso, mas eles precisam unir forças para um dos desafios.
Raihn também é um personagem complexo e iremos conhecer algumas coisas do seu passado, ele é um vampiro transformado e não nascido. E é obvio que será o interesse amoroso de Oraya. Gostei que essa relação deles aconteceu aos poucos, ou seja, migalhas de romance. Primeiro amizade, eles se importando um com outro até avançarem. Os diálogos entre eles sempre são repletos de faíscas e provocações. O que traz aquela pegada de enemies to Lovers que tanto amo! Não tinha sentido nenhum inserir um romance intenso no meio do Kejari, então a autora acertou em cheio.
“Você está segura, Oraya, ele sussurrara para mim, e eu havia acreditado.”
Bom, não quero dar spoilers mas UAU. Eu senti desde o começo que esse livro seria intenso, só não esperava tantas reviravoltas. Os capítulos finais que marcam o último desafio, são avassaladores, eu suspeitava de algumas coisas e uma situação que envolve Raihn me deixou ... chateada. Apesar de entender totalmente.
O final foi EITA atrás de VIXXE e eu não parava um segundo de pensar: MEU DEUS, NÃO É POSSÍVEL. O QUE QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI. NÃO. NÃO. NÃO. RAHIN NÃO FAÇA ISSO. ORAYA PELAMOR!
Enfim, foi intenso, eletrizante e eu sei que o primeiro livro acabou de ser lançado, mas trabalho com datas Suma, quando sai o segundo?
Beijos e até a próximaaaa!

Pensa em Jogos Vorazes. Você gostou? Então vai amar
esse livro. E ainda que não tenha lido Jogos Vorazes vai
gostar também.
Mas confesso que queria um pouco mais dos jogos.
No início não estava dando nada pelo livro, mas depois fiquei
obcecada pela leitura. Gostei muito da construção da história.
Algumas coisas, acredito eu, só serão desvendadas no
segundo livro. Mas algumas coisas tenho minhas teorias. Me
apaixonei pelos personagens, pela ambientação Sombria, foi
minha primeira leitura com vampiros (sim, eu não li
crepúsculo) e amei, o slow burn que, nós amantes de
romantasia, amamos e os jogos que eu queria muito mais
daquilo.
Oraya, a rebelde revolucionária. Raihn, o vampiro
transformado ainda preso aos hábitos humanos.
Os dois se tornam aliados e aí que tudo começa a ficar bom.
A escrita da autora é viciante. E eu precisei de um tempo para
processar aquele final. Que montanha-russa foi aquilo. Você
odeia, ama e odeia de novo. Já estou ansiosa para o próximo
livro.