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Apesar de algumas ressalvas com o primeiro volume, gostei do universo e estava ansiosa para saber mais sobre ele. Nesse segundo livro, a autora mostra mais sobre o passado de Ouranos, expande o universo e começa a construir o romance.
Confesso que ainda tenho minhas ressalvas, especialmente algumas atitudes da Lor e a falta de um desenvolvimento melhor dos conflitos. Tive a sensação que a trama caminhou pouco e que a autora poderia ter trabalhado mais algumas questões.
No entanto, O Rei Aurora sem dúvida mostra uma evolução em relação ao primeiro livro. Terminei mais curiosa sobre esse universo, o passado de Ouranos e o destino de Lor e Nadir.
Okay, vou começar esta resenha tirando o elefante branco da sala, pelo menos pra mim: este livro tem as cenas mais explícitas de sexo que já li em uma romantasia. Isso significa o que, exatamente? Significa que se você não tem idade para ler ou se sente desconfortável lendo cenas assim, talvez essa série não seja pra você. E não estou sendo puritana: já li livros Hot, já li livros dark também, sei o que as cenas de sexo podem oferecer na literatura e não estou dizendo que as cenas aqui chegam ao máximo possível, mas sim que dentro da romantasia, que é este subgênero da fantasia que o romance guia a trama, foram sim, as cenas mais fortes que já li. Se você procura por muito romance com pegação, bastante momentos físicos, preliminares e afins, você encontrou a série que procura.
Dito isso, lembro que “O Rei Aurora” é o segundo livro da série “Os Artefatos de Ouranos“, por isso está resenha mencionará eventos do primeiro livro, “A Rainha Sol“, mas sem deixar claro spoilers da primeira trama, só que claro que terei de mencionar algumas coisas sobre. Dito isso, em resumo, o que quero que você tenha em mente é que: a escrita de Nisha J. Tuli vicia. De verdade. Ela escreve tão bem que mesmo em um livro que tem problemas, você não tem a menor vontade de colocar o livro de lado. Não me espantaria nem mesmo remotamente se em alguns anos (ou meses) a vermos em todas as listas de livros mais vendidos.
Com Lor sendo resgatada por Nadir e enfim tendo os dois juntos na narrativa, coisa que não aconteceu durante 95% de “A Rainha Sol“, temos aqui a boa e velha dinâmica de enemies-to-lovers que sempre funciona: Nadir quer destruir o pai, o Rei Aurora do título do livro, e Lor também quer o mesmo, mas cada um por seus motivos e sem confiar um no outro. São dois personagens complexos que neste segundo volume temos mais chances de entender como as mentes funcionam e todos motivos que levaram Nadir a odiar seu pai e aguardar desdobramentos. Aqui temos um ponto que me pareceu descabido: a autora deu mais motivos para Lor odiar o Rei Aurora porque bem, ela pode. Lor não contou tudo para o leitor desde começo, então não se torna fora da personalidade da personagem mais algumas surpresas e traumas surgirem só que fica parecendo somente um motivo a mais para mostrar o quanto Rion é um Rei malvadão.
Superando a fase de descobrir os segredos que Lor manteve do leitor por todo primeiro volume (ela é uma bela de uma narradora não-confiável e foi muito o que deu um toque à trama) e agora basicamente tentando convencer a jovem a se juntar a ele em sua empreitada, Nadir toma uma atitude radical para conseguir e confiança da morena, o levando a ser um pouco insistente demais no começo da trama, e é aí que a coisa complica um pouco porque a trama anda em círculos, mas acho que estou sendo bondosa nessa parte.
Sendo mortalmente sincera, a trama de “O Rei Aurora” é basicamente um grande círculo de 360° porque eles basicamente voltam ao ponto do final de “A Rainha Sol“, claro que deixando de lado os sentimentos de Lor e Nadir, que se desenvolvem – e nesse aspecto, não posso reclamar de nada porque Nisha J. Tuli entrega dois personagens quebrados, sofridos, teimosos, determinados e morrendo de vontade de se pegarem por todas 450 páginas desta trama. Precisava disso tudo de pagina? Não, mas você vai ler feliz da vida porque o casal funciona. É simples assim.
Porém não posso desprezar a trama dos Artefatos de Ouranos, o nome da série, que são sim, importantes. O Espelho Sol apareceu no primeiro livro, aqui temos o artefato de Aurora e também temos a Coroa Coração, que obviamente reagem a Lor porque… spoiler. Enquanto no primeiro livro temos só o ponto de vista de Nadir e Lor, aqui temos a volta dos pontos de vistas deles em primeira pessoa e ainda uma narração em terceira pessoa, contando acontecimentos 286 anos no passado sobre Serce, a outrora herdeira Rainha Coração. Serce é uma personagem que transita entre o romance e a vilania o tempo inteiro, sua rebeldia ao se apaixonar se misturando com uma ambição desmedida que pode terminar em tragédia – e adivinha? Termina.
Ser um Primário neste universo de feericos – entendo que alguns não sabiam nem isso sobre os personagens de tão bem que as sinopses escondem a trama – concede a Nadir poderes acima dos já esperados. Com essa única informação, fica fácil entender o que o Espelho quis dizer no final do primeiro livro porque bem, Lor não vai lá ser nada na trama, já como ela é a nossa mocinha chutadora de bundas, que mesmo morrendo de paixão por Nair, se recusa a admitir o relacionamento.
Como falei na outra resenha, temos outros personagens incríveis neste enredo e agora vemos um pouco mais de Willow e Tristan. Amya, a irmã de Nadir, sempre rouba a cena quando aparece, e quando enfim a vemos com sua mãe, nosso coração se parte um pouco pela vida e peso que ela teve de carregar durante toda sua vida. Ainda temos Mael, o fiel amigo de Nadir, que agora também traz Hylene para ajudar nos planos mirabolantes do grupo. No quesito relacionamentos, um romance inesperado me pegou de surpresa positivamente. Espero que as duas (sim, é um casal sáfico) tenham mais destaque nos próximos livros.
A medida que a trama vai se encaminhando para terminar, muito já foi respondido e muito acrescentado também, deixando ao leitor o questionamento de que trama pode vir para mais dois livros, já como 4 é a previsão total de livros para esta série. O terceiro livro, “Fate of the Sun King“, foi publicado agora dia 4 de junho, e seguindo a regra da tradução dos títulos dos livros aqui no Brasil, deve se chamar “O Rei Sol“, nos trazendo de volta Altas – coisa que ninguém pediu, mas enfim. A curiosidade fica para “Tale of the Heart Queen“, o quarto é último livro, que será publicado em inglês dia 26 de novembro próximo. Sim, a autora publicará os 2 livros neste ano. Mas não, não há ainda data de publicação dos dois no Brasil – e também seguindo a regra, o último livro provavelmente se chamará “A Rainha Coração.
Sei que falei sobre a trama parecer que não saiu do lugar, mas quero deixar claro que isso não foi ruim. Em uma época na qual precisam anunciar junto com o título dos livros que este é um livro “slow burn” (no qual o romance acontece lentamente) e é o que acontece com essa série, é bom ver uma trama sendo construída lentamente, mesmo que se enrole em algum ponto. Fica claro que a autora sabe a história que quer contar e isso dá uma sensação de calma ao ler, sem a necessidade de correr com a trama e também dando ao leitor a confiança necessária. Se você ainda não conhece o mundo de Ouranos, fica o convite para se apaixonar por féericos com asas, mentirosos, dissimulados e, principalmente, apaixonados.
Eu amei esse segundo livro. Diferente do primeiro, que tem a ambientação mais clara,esse segundo tem a ambientação mais sombria e eu amo.
Gostei muito mais do segundo que desenvolve mais a história de Lor e tudo que envolve o rei Aurora.
Amei a química do casal e estou ansiosa demais pela continuação. Acredito que será ainda melhor.
Recomendo muito.
Eu estava ansiosa para ler essa sequencia, gostei bastante do livro anterior e de todo o clima de intriga pelo poder que existe na história. Além disso, Ouranos, com seus reinos de Aurora, Afelio, Arbóreo e Coração, é um lugar de muitos mistérios, segredos do passado e magia. A vontade de desvendar tudo que está escondido na história desses reinos e de seus governantes nos leva a virar página após página em busca de respostas. É um passado fascinante e que ainda não se mostrou totalmente. Terminamos este volume apenas com um pontinha do icerberg revelada.
E há ainda Nadir, o príncipe Aurora. Um personagem taciturno, meio que envolto em sombras, cheio de charme e que por trás de seu jeito sério e até rude, esconde um coração enorme e busca justiça para os injustiçados por seu pai e uma vida melhor para o povo de Aurora.
Eu havia gostado muito deste personagem no livro anterior e neste livro ele teve o merecido destaque. Só posso dizer que Nadir é meu personagem favorito desta história, por mim o livro poderia se chamar O Príncipe Aurora. Ele é um homem que vai ser essencial nesta jornada da protagonista, embora eu ache que ela vá partir o coração do rapaz em mil pedaços.
Sim! Há também romance nesta história e muito fogoso, De começo eles agem como inimigos, ela o odeia e ele só quer uma aliada. Contudo, da parte dele é fingimento e quando admite que Lor o balança, ela não sabe o que fazer. Afinal, apesar de odiar o Rei Aurora, Lor se vê confusa com um príncipe tão oposto do pai.
Não sabemos se este romance vai dar certo, mas a aliança de ambos os leva bem longe, embora eu acredite que estão todos em perigo e que muitos não chegarão vivos no final.
A história explora bem o crescimento da protagonista e novos personagens, especialmente o legado de Ouranos, mostrando como reinos caíram, a magia desapareceu, voltou e como soberanos partiram deixando muita destruição.
Lor e Nadir vão tentar reconstruir esses reinos arrasados e tirar o rei Aurora do poder, mas ainda tem outros para derrotar, como Atlas. Ainda há muito para contar e viver. Eu amei essa sequencia e estou ansiosa para ver como Lor, Nadir e seus aliados vão derrubar reis tão poderosos e trazer paz e tranquilidade para tantos povos.
Uma excelente continuação, uma narrativa envolvente, cheia de ação e emoção. Recomendo demais.
Nota: 3.5
Lor entrou em uma nova jornada e depois de tudo o que aconteceu no livro anterior ela está mais arredia e obviamente não irá confiar em seus captores. Ela foi resgatada (ou sequestrada do palácio sol, dependendo do ponto de vista) e está dando um certo trabalho para o príncipe aurora e seus companheiros.
Nadir deseja saber a verdade sobre Lor e por que o Rei Sol a queria tanto, talvez isso explique porque seu pai a prendeu por todos esses anos em Nostraza e caso ela seja quem Nadir pensa que é, o reinado de seu pai pode finalmente vir ao fim.
Lor não quer contar a verdade para seus captores, mas caso retirem seus irmãos da prisão ela o fará.
Nesse segundo volume embarcamos em uma viagem cheia de desconfiança, sentimentos reprimidos, magia, uma dose considerável de hot e um grande universo a ser explorado. A história desse volume flui muito melhor que o primeiro, que parece ser um grande bolo de várias fantasias conhecidas!
O leitor descobre sobre o passado de Lor, sobre seus antepassados e tudo o que aconteceu com o Reino de Coração há 200 anos. Temos reviravoltas, segredos sendo revelados e sentimentos sendo expostos.
Gostei de saber um pouco mais da história do Reino de Coração, mas assim como Lor, sua avó era inconsequente, sem carisma e muito teimosa. Inclusive, apesar de amar os detalhes desse livro e do mundo fantástico nele, eu não consegui aproveitar devidamente a história porque a personagem principal é muito insuportável, fora o excesso de cenas hots que me incomodaram um pouco.
E apesar de ter a fantasia um pouco mais trabalhada, nesse volume o foco é o romance/aproximação forçada entre Nadir e Lor. No mais, foi uma boa história, eu daria uma nota maior se a personagem principal não fosse tão chata.
Inclusive esse segundo volume termina num momento tão crucial que eu não vejo a hora de ler a continuação.