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Em “A geração ansiosa”, somos bombardeados com dados e estatísticas que mostram como a nova geração está crescendo de forma doentia e viciante ao serem expostas a horas e mais horas de uso de telas.
O aumento vertiginoso nos casos de ansiedade e depressão, os sentimentos de inadequação e não-pertencimento mostram como uma infância baseada na hiperconectividade mostra seus resultados extremamente nocivos para as novas gerações.
Com dados significativos, o autor mostra como a infância baseada no brincar foi substituída pelas redes sociais e jogos online, como as interações e inclusive as situações de risco e autonomia foram diminuídas e até zeradas, em detrimento da independência da criança.
Tais dados são contundentes e inclusive tristes. Ao mesmo tempo, são trazidas sugestões do que ainda pode ser feito em diferentes esferas. O que grupos de pais, professores e escolas podem buscar e limitar para trazer novamente as interações e comunicações entre os alunos. Além disso, sugestões para diferentes idades ingressarem no mundo on-line e das interações digitais.
Todo a discussão trazida pelo livro é, com certeza, de interesse não só de pais e professores, mas de todos preocupados com o futuro e bem mental de nossas crianças e adolescentes.

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