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Na adolescência Delphie sofreu bullying, o que fez com que ela se tornasse uma adulta isolada de todos.
Da forma mais bizarra possível ela morre e na entrada do céu ela conhece sua alma gêmea.
A sua guia para o além vida é fã de romances e faz um acordo com Delphie. Ela terá 10 dias para o tal alma gêmea beijar ela voluntariamente e assim ela poderá continuar a viver.
O que eu amei esse livro não está escrito. Amei as citações de outros livros, as referências de filmes e séries como Grease, crepúsculo, O grande Gatsby, etc.
E mesmo tratando de temas sensíveis como bullying e luto, é uma leitura leve e divertida.
Pra mim a melhor parte do livro foi ver o crescimento de Delphie. Vê-la descobrindo a vida, conhecendo e se conectando com as pessoas e se curando do passado.
O romance foi a cereja do bolo.

Quando terminei de ler pensei, "isso precisa virar filme" e adivinhem, Vem muito aí!!!!

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Fazia muito tempo que eu não passava a noite lendo um livro. O amor (depois) da minha vida entregou muito mais do que prometeu. É uma história divertida e sensível, que entretém e emociona na mesma medida.

Kirsty Greenwood brinca com os clichês, mostrando por que eles funcionam tão bem. E, talvez porque já imaginemos a direção que a história vai tomar, ela nos surpreende com um baita plot twist que nos faz questionar como não percebemos nada do que estava por vir.

Adorei acompanhar a jornada de Delphie ao longo da narrativa. Em tempos de redes sociais, às vezes nos esquecemos de que nem tudo é o que parece e que precisamos reaprender a nos conectar com as pessoas ao nosso redor. Estar vivo é sobre as conexões que criamos, mesmo que, para isso acontecer, tenhamos que nos permitir ser vulneráveis.

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Tenho a comédia romântica favorita do ano e ainda faltam 5 meses completos até o fim de 2024, mas duvido muito mesmo algum conseguir fazer comigo o que “O amor (depois) da minha vida” fez. Ri alto, me emocionei com a historia da nossa mocinha e shippei o casal com uma força que me surpreendi, sem contar que li toda trama em menos de 13 horas – sim, virei a noite lendo. Sabe aquele livro que te deixa com o coração quentinho na medida certa pra te fazer desejar um amor fofo assim? Pois é o que temos aqui.

Já falei tanto que nem tem mais graça: não sou fã de romances mas sim de comédias românticas, então era óbvio que iria querer ler o novo lançamento da Editora Paralela e o primeiro livro publicado aqui no Brasil da autora Kirsty Greenwood, que foi publicado em inglês dia 02 de julho. Aqui no Brasil, o livro tem uma edição especial: terá pintura trilateral e um marcador especial somente na primeira edição e confesso que quero, quero muito. E agora vem comigo porque prometo que não vou dar nenhum spoiler e vou tentar escrever pouco mesmo querendo escrever páginas e páginas sobre essa trama – e a Delphie.

Como explicar Delphine Bookham? Não sei ao certo porque me identifiquei com ela em muitos níveis, então vou dizer só o ponto de partida da personagem: Profundamente traumatizada depois de sua melhor amiga se virar contra ela ao arrumar um namorado e passar a fazer bullying, Delphie se fechou para a vida em todos aspectos. Ela não fez amizades, não namorou, não se permitiu sentir nada por ninguém e nem se apegar – a única exceção é o senhor Yoon, um senhorzinho que vive sozinho em um apartamento do prédio de Delphie, que também mora só.

A mulher de 27 anos mora sozinha em Londres depois que sua mãe se casou novamente e se mudou para o Texas, nos Estados Unidos, a deixando sozinha e ainda adolescente no apartamento que as duas moravam depois que o pai de Delphie se divorciou da mãe – e sumiu da vida dela. Acho que já ficou claro que o abandono e a decepção são sentimentos comuns na vida de nossa heroína, certo? Então quando morre, Delphie se pega desapontada por ter morrido sem praticamente viver, sendo telespectadora de sua vida e não correndo riscos. E vou deixar bem claro: a cena da morte da protagonista é uma das cenas mais engraçadas que li nos últimos tempos. Sem brincadeiras.

Acredito que a escolha do tom da cena da morte de Delphie foi perfeito: ela pensa sobre como não viveu e como está morrendo com uma camisa ridícula, sendo que não tem ninguém para realmente sentir sua falta, só o senhor Yoon e que provavelmente seu irritante vizinho Cooper que descobrirá seu corpo depois de morrer engasgada em sua cozinha. Logo ela se vê em uma… lavanderia Sim, ela é recebida no pós-morte em uma lavanderia e por uma psicóloga chamada Merritt – e aqui estamos só no segundo capítulo!

Merritt é, definitivamente, uma personagem que merece um livro. Engraçadíssima e com todas as boas intenções do mundo, leva Delphien para seu consultório e simplesmente apavora a recém-morta, que tenta fugir correndo de volta para a lavanderia e dá com a cara no tórax no homem mais lindo e gentil que já conheceu na vida. A química entre Delphie e Jonah é instantânea e ela se sente tão confortável que até mesmo segura a mão dele. Você, que me lê, acredite, a cena é fofíssima e parece que a nossa garota tão fechada enfim vai conhecer o amor no além – mas como sabemos pela sinopse, Jonah não deveria ter morrido e é mandado de volta pra Terra por Merritt.

Mas Delphie não está disposta a perder sua chance e consegue convencer Merrit a voltar para o plano terreno e assim consegue, só que com um porém: ela tem que fazer Jonah se apaixonar por ela em 10 dias, se não, voltará para o além e ajudará Merritt em um aplicativo que está sendo testado lá – e não vou nem explicar para quem ler, ri como eu ri. Mas há um pequeno detalhe: não sabemos o sobrenome de Jonah. Nem onde ele mora. Nem qualquer outra coisa além do reconhecível sotaque britânico. Merritt encara aquilo como assistir um verdadeiro filme de romance e embarca. E a gente vai junto, já torcendo pra Delphie achar Jonah.

Acordando com seu insuportável vizinho Cooper a encontrando no chão desmontada, Delphie logo começa a sua caça por Jonah, recebendo mensagens do além de Merritt (que rouba toda cena que aparece, não vou me cansar de falar isso) e conhecendo pessoas em sua procura. Sim, Delphie morreu e sua vida mudou completamente – ela está se abrindo para as pessoas e começando a se permitir. É muito envolvente ler tudo isso acontecendo enquanto claro que muitos erros vão acontecendo e até mesmo em um namoro de mentira nossa protagonista se mete, com direito a famosa cena de “só uma cama!” em uma hospedaria. Parece que estou falando demais, mas esse livro tem uma reviravolta muito, muito deliciosa, e sobre isso não posso falar nada para não entregar a surpresa porque vale a pena. O amor está lá, esperando, e nós vamos descobrir junto com a Delphie.

O que parece uma história engraçadinha se torna em uma história sobre autodescobrimento, mas sem perder sua graça. Tudo fica ainda mais forte quando nossa protagonista reencontra Gen, aquela sua velha ex-melhor amiga que terminou destruindo sua já pouca confiança. Lidar com traumas do passado é algo que caminha em um limite tênue muito perigoso: pode e vai te libertar, mas também reviver dores antigas pode trazer mais dores, e dependendo do momento, não estamos prontos para isso, mas Delphie está no momento certo de sua vida e ir com ela por essa jornada realmente vale a pena.

Alguns livros podem ser só uma comédia romântica fofa e não precisam mudar sua vida em nada, só precisam esquentar seu coração e te fazer acreditar no destino e no amor, e isso“O amor (depois) da minha vida” consegue com maestria. Não faça como Delphie e não espere demais, só se jogue na leitura e não se arrependa de viver essa história fofa e te faz rir – assim como Delphie, você merece um final feliz.

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Eu adorei essa leitura. Me pegou desde o começo, com as primeiras páginas. A escrita é maravilhosa, de devorar. O enredo é bem planejado, os personagens são todos bem cativantes e as reviravoltas são de gritar.
Apesar de falar de um jeito tragicômico, com elofensas, a Delphie vai caminhando por um desenvolvimento intenso e é lindo demais ver ela viver intensamente. Favoritado.

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Delphie Bookham acabou de falecer engasgada com um hambúrguer de microondas, ela não teve uma vida tão significativa e passou vários anos evitando criar conexões com pessoas, atualmente sua única preocupação é verificar se seu vizinho (Sr. Yoon) apagou devidamente as bitucas de cigarro e comeu direito.

Delphie não está aceitando muito bem que morreu e começa a questionar sua "terapeuta" do após vida, quando ela acaba conhecendo um homem lindo que parece ser sua alma gêmea, o problema é que o homem não deveria estar ali e é mandado de volta, mas existe uma conexão entre eles!
Para a surpresa de Delphie ela é mandada de volta com a missão de descobrir onde está o homem que ela conheceu no além e ele deve beijá-la em até 10 dias, se for bem sucedida irá voltar a ficar viva, caso contrário ela irá morrer novamente.

Com uma premissa maluca, situações exageradas e amigos sendo feitos pelo caminho, os dez dias de Delphie na Terra são mais emocionantes que toda a sua vida! Ele percebe o quanto se fechou para as pessoas, como sua mãe não dá a mínima para ela e que talvez ela deva voltar a se abrir mais para novas experiências.
O mais divertido da história é que Delphie acaba entrando em um relacionamento de mentira com o vizinho rabugento, enquanto tenta desesperadamente encontrar Jonah (sua alma gêmea), mas o destino a afasta cada vez mais de Jonah e a aproxima muito mais de Cooper!

Foi uma leitura muito divertida, Delphie começou a viver intensamente após sua experiência com a morte e começou a encarar as marcas que o bullying deixou em sua vida. Eu amei cada momento dessa leitura, tem vários clichês literários que deixam a gente com o coração quentinho.
Eu me envolvi demais com a trama, devorei o livro e com certeza daria um excelente filme de comédia romântica.

Gostei da reviravolta no final e com certeza leria mais livros da autora!! Sei que pode parecer meio exagerado a história, mas ela entrega uma boa comédia, personagens interessantes e uma boa mensagem.

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