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Gostei muito do conto, como seria a vida do protagonista caso ele não fizesse uma mudança de vida, ensina a ser mais empatico com as pessoas, e mudar por ele, ver o quanto aquilo o faria feliz com um pequena mudança. Foi um c9nto de muitos ensinamentos.
O avarento Ebenezer Scrooge só valoriza dinheiro, apesar de nunca usá-lo para benefício próprio. Ele só sabe acumular. Quando vê as pessoas felizes com a chegada do Natal, não entende o significado da data. Para ele é apenas um tempo de desperdício. Scrooge não comemora, afugenta quem tenta envolvê-lo na celebração e prefere a solidão fria de sua casa. No entanto, a visita do fantasma do sócio e dos espíritos do Natal passado, presente e futuro, mudará para sempre a visão desse homem em relação vida.
O espírito do passado o faz lembrar da infância/juventude, quando via a vida com menos cinismo e mais esperança. O presente mostra o que sua avareza o faz perder. E, por fim, o futuro mostra que nada de bom o aguarda no próximo Natal se não mudar suas atitudes. Ele percebe que tem uma vida miserável mesmo com os cofres abarrotados e vai em busca de redenção.
Eu já conhecia a essência deste clássico através de algumas adaptações e só agora conferi o original. Uma história escrita, impressa e distribuída em tempo recorde em meados de 1840, quando Dickens viu a necessidade de despertar a solidariedade, a empatia, o espírito de Natal nas pessoas. E verdade seja dita, a receita surtiu efeito e ainda é eficaz. É difícil ler e não se pegar refletindo sobre essa época, sobre ao que remete e o que significa. É difícil não se emocionar com a situação dos personagens e fazer conexões com a vida real.
É atemporal! Escrita há quase dois séculos, ultrapassa o tempo e ainda hoje faz todo sentido. Especialmente em uma época de tão pouca empatia, faz-se necessária para lembrar-nos sobre gratidão, amor ao próximo e da importância de analisar o passado e o presente para buscar um futuro melhor.
Essa edição traz as ilustrações originais da primeira versão da obra, bem como um breve histórico de sua concepção e da carreira do autor.
Essa é sem dúvida uma das minhas histórias favoritas da vida! Já li, reli e assistir várias adaptações de Uma Canção de Natal. Sem dúvida a história que me dá mais esperança em como o ser humano pode aprender com seus erros, melhorar e se tornar uma pessoa incrivelmente melhor.
O clássico do Natal
Uma canção de Natal, de Charles Dickens, é aquela história que sempre pode ser relida de tempos em tempos. O clássico símbolo de como o Natal precisa ser entendido, uma época de generosidade e evolução espiritual.
Nesse curto livro, conhecemos o rabugento Ebenezer Scrooge, cuja visão do Natal é apenas de uma perda de tempo e dinheiro. Na véspera de Natal, ele é visitado pelo fantasma do ex-sócio, que viveu, como Scrooge, uma vida de avareza e ambição aos bens materiais. Nesta noite, Scrooge recebe a visita de três fantasmas: o fantasma dos Natais passados, o fantasma do Natal Presente e o fantasma dos Natais Futuros. Este último mostra a Scrooge a consequência de seus atos, o que virá a acontecer se ele não mudar de atitude perante sua vida.
A narrativa é curta, porém intensa e reflexiva. Dickens nos recorda claramente do verdadeiro espírito do Natal, e também deixa o leitor com uma (agradável) sensação de análise de tempos presentes, passados e futuros.