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Este é o segundo livro da série Hades & Perséfone. Neste volume, a história é praticamente a mesma do primeiro livro, mas agora contada pelo ponto de vista de Hades. E digo "praticamente", pois, apesar de sabermos o que aconteceu entre ele e Perséfone desde o início de sua relação, novos acontecimentos são inseridos, tornando a história ainda mais empolgante.
O lado de Hades dessa história é muito esclarecedor, trazendo um significado novo para os fatos anteriores. Se no primeiro livro parecia que Hades foi cruel ao fazer Perséfone firmar um contrato com ele, agora a verdade vem à tona. Hades fez o que fez não apenas para tê-la por perto e conquistar seu coração, mas também para ajudá-la a descobrir seu potencial e verdadeiro poder. Ele queria que ela perdesse o medo e deixasse de lado o ódio e o ressentimento. Hades libertou Perséfone da prisão que ela mesma criou.
Esse livro nos permite conhecer Hades e, no meu caso, até acabar gostando ainda mais dele. Tudo bem, ele não é um santo, e vamos ver várias ações dele que causam medo, mas, por outro lado, ele é justo e sabe amar sem limites. As minhas partes preferidas da história foram aquelas em que ele busca conselhos amorosos com a sua amiga Hecate, deusa da Bruxaria. E Hecate é maravilhosa! Essa mulher merece um livro só dela.
St. Clair também nos apresenta novos fatos sobre o reino dos deuses. Os outros divinos têm uma presença marcante neste volume, e a relação entre eles é cheia de tragédias, mas também de momentos cômicos. Há também o aparecimento de um grupo contra os deuses, que causa muitos estragos, e a verdade sobre o destino que foi traçado para o casal pelas Moiras.
Foi uma leitura igualmente intrigante e empolgante, e adorei a maior exploração dos divinos e do personagem de Hades. A série vem apresentando um bom desenvolvimento da história, e estou ansiosa pelos próximos acontecimentos. É um romance hot, então preparem-se para cenas bem picantes!

Tudo começa com Um Toque de Escuridão,onde vamos acompanhar Perséfone vivendo, pela primeira vez, longe das garras de sua mãe abusiva, Deméter. Então veremos ela passar por várias primeiras experiências, como seu primeiro emprego e também, sua primeira paixão.
O relacionamento da deusa da primavera com sua mãe moldou a forma como ela se vê, completamente insegura e incapaz de utilizar seus poderes. Ela nunca se sentiu suficientemente boa e sua mãe sempre fez questão de assegurar isso. Ou seja, temos uma protagonista completamente insegura e inexperiente. Mas as coisas começam a mudar quando ela conhece Hades, o tão temido deus do submundo.
Desde que se conhecem, é inegável a química que surge entre ambos. Mas, ainda assim, Perséfone mente para si mesma de que não sente nada por ele. Afinal de contas, o que ele iria querer com uma deusa tão insignificante como ela?
Esse backstory é fundamental para entendermos o porquê Perséfone acabou bloqueando seus poderes. Ela não acredita em si própria, nem na sua força. E no decorrer dos livros, vamos acompanhá-la ao descobrir do que ela é capaz e de quão poderosa ela é.
A química entre o casal é inegável. Desde a primeira interação dos dois você consegue sentir toda a tensão que há entre eles e nos próximos volumes vamos acompanhando essa paixão evoluindo para algo mais sério.
🌶️Essa série é um prato cheio para os leitores mais românticos, que gostam de muitas cenas picantes, pois Scarlett St. Clair não economizou nas pimentinhas nesses livros.
Eu devorei os três livros. A escrita da autora é bem fluida e quando você menos perceber já estará no final do livro querendo saber o que virá a seguir.
Uma coisa que gostei bastante, foi o fato dela ter introduzido, no segundo volume, mais deuses à narrativa. Alguns odiosos, e outros que gostei tanto que gostaria que eles tivessem um livro só deles.
É uma boa leitura, me diverti lendo e indico caso você esteja procurando uma fantasia com muito romance.

**Resenha: *Um Jogo do Destino – Scarlett St. Clair**
Scarlett St. Clair expande seu universo mitológico em Um Jogo do Destino, trazendo uma nova perspectiva para os eventos de Um toque de escuridao. Dessa vez, acompanhamos a história pelo ponto de vista de Hades, o Deus do Submundo, revelando camadas inéditas de sua personalidade, seus dilemas e o impacto de Perséfone em sua vida.
Hades é um deus temido, conhecido por seus empreendimentos luxuosos e suas barganhas impossíveis. Ele está acostumado a controlar tudo ao seu redor, até que Perséfone surge inesperadamente, propondo uma aposta que mudará suas vidas. O que ele não imaginava era que as Moiras já haviam determinado seu destino: ela seria sua amante e futura rainha. No entanto, Perséfone, uma jovem ambiciosa e determinada, não pretende simplesmente aceitar esse papel. Como estudante de jornalismo, seu objetivo é expor Hades e seus supostos métodos cruéis no jornal mais controverso entre os divinos. O embate entre eles se transforma em um jogo perigoso, onde desejo e poder se misturam em uma relação intensa e irresistível.
Um dos grandes méritos do livro é o aprofundamento da mitologia. Se *um toque de escuridao* já nos apresentava um cenário envolvente, *Um jogo do destino* amplia esse universo, trazendo ainda mais deuses à trama e até cenas ambientadas no Olimpo. O humor e as interações entre os deuses são um dos pontos altos da história, com personagens como Hecate e Hermes roubando a cena em momentos divertidos e bem construídos. Destaque para um episódio inusitado de roubo de gado e para a dinâmica entre Hades e Hermes, que garantem boas risadas.
Além de adicionar novas tramas, o livro também entrega cenas ainda mais quentes entre Hades e Perséfone, intensificando a química entre o casal e tornando o romance ainda mais envolvente. O trope *enemies to lovers* funciona muito bem, reforçado pelo fato de que Perséfone desafia constantemente a autoridade de Hades, tornando suas interações carregadas de tensão e desejo.
Se há um ponto fraco, ele está na repetição de algumas cenas já vistas em *um toque de Escuridão*. Como agora a história é contada pelo ponto de vista de Hades, muitos momentos entre ele e Perséfone são revisitados sem grandes novidades, o que pode tornar a leitura previsível para quem já conhece a versão anterior. Apesar disso, a expansão da mitologia e as novas tramas compensam essa repetição, tornando a experiência ainda envolvente.
No geral, *Um jogo do destino* é um ótimo complemento para a série, enriquecendo a história com novas perspectivas, tramas mitológicas envolventes e um romance ainda mais intenso. Um prato cheio para quem ama recontagens de mitos gregos com um toque moderno, sensual e repleto de reviravoltas.

UM JOGO DO DESTINO trás o ponto de vista de Hades da história UM TOQUE DE ESCURIDÃO (onde temos o ponto de vista de Perserfone).
Eu li o primeiro e gostei muito. Nesse segundo livro (que na verdade é o primeiro do spinoff sob o ponto de vista de Hades), podemos ver outras parte da história. Não somente como ele se sente sobre os acontecimentos e sentimentos dele que se relacionam com a sua amada, Rainha das Trevas, mas também o enredo de sua vida como Sr. do Submundo e Olimpiano. Ok, talvez eu tenha gostado muito mais desse livro do que do outro, justamente por ter mais interação com os outros Olimpianos e ter mais ação, mais aventura e mais mistério, enquanto o outro mesmo sendo igualmente quente, posso dizer que ainda foi mais fofinho.
Dona Hecate, a deusa Bruxa, como sempre sendo sensata em todos os pontos de vista, seria muito interessante ver uma história somente dela. E mais usos de seus venenos, quer dizer, suas queridas plantas.
A história paralela entre o romance principal desse livro é o que está me deixando animada para ler o próximos livros dessa série! Espero que Scarlett continue com essa escrita instigante.