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Um livro bonito, um livro forte, um livro delicado. A prosa poética de Aline Bei é, ao mesmo tempo, fácil e difícil de ser lida. Fácil, porque é facilmente relacionável e difícil porque são sentimentos dolorosos de serem lidos, mesmo quando não se tem uma experiência parecida com a da personagem. Se você vai gostar ou não da história contada nessa pequena coreografia eu não posso garantir, mas certamente Aline Bei te fará sentir.
Aqui as fica exposto como as relações parentais nos moldam para o bem e para o mal. Uma mãe abusiva e cruel, um pai omisso e egoísta que, como tantos homens, trata a separação no relacionamento conjugal como um divórcio dos filhos também.
Embora a autora consiga dar profundidade ao cotidiano e nos levar a reflexões a partir de acontecimentos que parecem comuns (mas nunca descrito de forma comum), para mim faltou mais da filha. Terminei o livro com a sensação de que faltava algo, achei o final muito brusco.
Ainda assim, um livro que vale muito a leitura. Recomendo.

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Aline Bei sempre certeira em descrever melancolias femininas, escrita versada, com uma delicadeza e ao mesmo tempo brutal, mergulhado em intimidade. A pequena coreografia do adeus é uma história sobre o vazio emocional de uma vida carregada de ausências.
Júlia é uma menina que vive dentro de um lar disfuncional, presencia e sofre muitas formas de violências, e desde cedo descobre a solidão e o abandono, a ausência física de uma pessoa, o vazio emocional de alguém presente, o despedaçar de um sonho.
Acompanhamos em sua vida adulta as consequências de crescer nessas situações, passando por experiências tão traumáticas, a dificuldade de se relacionar e se conectar de forma verdadeira com as pessoas. Passamos o livro todo torcendo por ela, querendo colocar ela em um potinho, levar na terapia, ajudar de alguma forma.
Apesar de muito triste e tocar em temas sensíveis, é um livro mais leve que o anterior lançado pela autora, então para quem tem receio de encarrar O Peso do Pássaro Morto, esse é uma boa indicação para conhecer a escrita de Aline Bei.

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Pequena coreografia do adeus

Em seu segundo livro, Aline Bei nos traz a estória de Júlia, garota que cresceu dizendo adeus para muitas coisas, sempre sofrendo abandono parental e muita violência por parte da mãe.
A narrativa segue Júlia até a vida adulta, mostrando as cicatrizes geradas pelo divórcio dos pais e por toda a tristeza e desentendimento vindos dessa separação.
De forma crua e intensa, Aline Bei vai construindo personagens intensos, e conseguimos apalpar a toxicidade da relação entre Júlia e sua mãe. Conseguimos sentir a dor de Júlia em cada surra injusta, em cada comentário maldoso que a desmerece em relação às outras crianças.
Uma narrativa de resistência e sobrevivência, feita de forma fluída e escrita em um mesmo fôlego; fazendo com que o leitor necessite parar de tempos em tempos para não sufocar.

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Um romance emocionante que mostra como nossas relações moldam quem somos.
Aline Bei tem um estilo único de escrever suas narrativas. Uma relação realista entre mãe e filha que nos trás muitas questões que encontramos facilmente dentro de nossas casas.
O livro é dividido em três partes que conta da infância até a fase adulta de Julia. E, confesso, que a primeira parte prendeu mais minha atenção.
É uma narrativa triste e reflexiva, mas muito fluida. Fiquei esperando um final para Julia. quem sabe uma continuação?

Mas no geral, eu gostei muito da leitura e fiquei com um sentimento de que existe esperança para todos nós.

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Julia Terra, não se lembra de um momento feliz com os pais. Filha de pais separados, com a mãe abusiva e o pai ausente após o divórcio, ela enfrenta um ambiente de constantes brigas.
Sem ter com quem partilhar suas angústias, Júlia recorre exclusivamente ao seu diário. Nele, desabafa, expressa suas emoções e procura um refúgio para enfrentar as dificuldades que enfrenta.
Entre lembranças da infância e da adolescência, ela experimenta uma dança, uma coreografia, na tentativa de curar as feridas profundas em sua alma.

"Pequena Coreografia do Adeus", de Aline Bei, é um romance que mergulha nas relações familiares e nos mostra como um ambiente quebrado pode afetar para sempre a vida de uma pessoa. A história é contada por meio de lembranças fragmentadas e pensamentos íntimos, explorando a solidão e a identidade. Com uma linguagem poética, o livro cativa os leitores a cada página.

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Primeiro contato com a Aline Bei e fiquei completamente destruída ao longo da leitura.

A forma como os sentimentos são extravazados em palavras sangra pelas páginas de uma maneira devastadora e ainda assim - belíssima.
É uma narrativa intensa sobre a estrutura familiar e sobre como precisamos ter algo que continue nos impulsionando adiante - mesmo quando nossos pais não fazem isso por nós.

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Este foi meu primeiro contato com a autora e uma boa surpresa.

Acabei não amando tanto o livro quanto pensei em um primeiro momento, mas ainda sim foi bom.

A autora da escrita é muito bonita e poética. Ela escreve em forma de versos, o que torna a leitura muito fluida, ainda mais não sendo um livro longo.

É muito cativante (e de partir o coração) acompanhar a vida da protagonista, Júlia, e ver sua relação com seus pais e como isso impacta em sua vida, desde criança até sua vida adulta.

Eu estava completamente apaixonada pela história no começo, enquanto acompanhávamos uma júlia mais jovem. Quando saltamos para ela um pouco mais velha, acabei perdendo um pouco do interesse, senti que perdi um pouco a conexão com ela e não consegui entender bem algumas decisões que tomou.

No geral, foi uma ótima leitura e definitivamente quero ler mais da autora.

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*Thank you Netgalley and the publisher for providing me with a copy of this book for review, all opinions are my own*

This book was weird not sure I liked and not sure I understand.
Is a quick book to read.
I did not liked the format it was written but I didn't hate.
The story is interesting but nothing special in my opinion.

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O peso do pássaro morto se tornou um dos meus livros favoritos então eu quis muito ler A pequena coreografia do adeus,

Ele tem o mesmo estilo e uma carga dramática altíssima, uma história de partir o coração e uma construção belíssima em poucas páginas.

Aline Bei sabe colocar emoção nas páginas e isso me cativa muito.

Alguns conflitos dessa obra acabaram não me impressionando tanto, não gostei tanto da protagonista, principalmente na versão adulta, entendo a tristeza e o dilema de ter pais como os que a Júlia tem, mas achei esse livro mais comum e a protagonista me causou tédio algumas vezes.

No geral minha experiência foi positiva e recomendo pra quem ama histórias sensíveis, com relacionamentos conturbados e melancólicos.

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“Eu me chamo Júlia Manjuba Terra e não acredito no amor. Se eu pudesse escolher, gostaria de me transformar em uma música, porque além de bonita ela desaparece quando alguém desliga o rádio.”

Sumir é uma das primeiras coisas (senão a primeira) que pode vir à mente quando em situação de caos, de medo, de sofrimento. Também em momentos de solidão, de ausência, pode surgir a vontade de sumir. Abandonar quando sente o abandono. Desaparecer sem deixar rastros, ou deixar uma pequena boa lembrança, ainda que não sinta nada de bom. Eu sou um pouco assim.

Júlia Terra também era assim. Menina que conviveu com o abandono desde sempre. Do pai que abandonou a mãe por definitivo e a abandonou aos poucos. Da mãe que, em seu sofrimento, fazia a filha sofrer. De todos a volta que a faziam crer que não fazia diferença no mundo. Então, por que existir? Mas há sempre algo que salva. Algo salvou Júlia. Esse mesmo algo já me salvou também.

Aline Bei é delicada e incisiva numa medida que nos toca. Foi assim em O peso do pássaro morto, é assim em Pequena coreografia do adeus. Neste último, a autora nos insere na vida dessa menina que se torna mulher enquanto baila na tentativa de se desviar das dores que carrega, tanto as suas quanto as daqueles que nela as depositam. Ao lidar com coisas e vidas quebradas, a protagonista encontra algo que a resgata: a arte.

Foi emocionante ver no livro pequenos detalhes que coincidiram com meu modo de agir e pensar, assim como algumas situações vividas. A forma como Aline mostra o poder da arte (na dança e na literatura) é encantadora. Digo como alguém que também já foi salva, tanto pela dança quanto pela literatura. O que me fez imaginar o livro como um espetáculo de dança, uma trama que combina com os palcos.

A obra fala de sofrimento, de abandono, de pessoas que se amam e se machucam, de desistência, de solidão. Mas fala também de esperança, de novos horizontes, de uma pequena coreografia que, mesmo que às vezes queira dar adeus ao mundo, pode somente dar adeus ao que não é bom e receber de braços abertos os aplausos. (Sim, eu recomento esta leitura.)

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O relacionamento de Julia com a mãe nunca foi fácil. Em sua casa não existia conversa, tampouco compreensão. Sempre que algo não era feito como a mãe desejava ou quando tinha comportamentos agressivos na escola, ela era submetida a constantes surras. E isso só piorou depois dos divórcio dos pais.

Muitas vezes ela imaginava como seria a vida se tivesse uma mãe mais compreensiva e acolhedora, como a de algumas colegas, e em como seria viver sem o constante medo de desagradar.

Nesse livro acompanhamos as três fases da vida de Julia: a infância, a adolescência e a fase adulta. Com uma narrativa simples, envolvente e delicada, Aline vai nos inserindo na vida de Julia e acompanhamos seu crescimento e a constante busca por seu lugar no mundo.

Não foi uma leitura fácil, principalmente porque Aline escreve a realidade de uma forma crua, mas ao mesmo tempo sensível e delicada. Nem mesmo a escrita poética suaviza as muitas dores que são expostas no decorrer do livro. É uma sucessão de socos no estômago, de situações que incomodam e que nos fazem refletir justamente por trazer o peso de ser tão real.

Foi o meu primeiro contato com a escrita de Aline e me pergunto porque demorei tanto a fazer essa leitura. Foi um livro que mexeu com meus sentimentos e que me arrancou lágrimas em muitos momentos.

Leitura forte, dolorosa, envolvente e necessária. Impossível não recomendar!

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Esse livro foi meu primeiro contato com Aline Bei.
Eu não sabia o que esperar da história. Confesso que a capa não me atraiu, mas como não devemos julgar o livro pela capa, resolvi embarcar e foi uma experiência incrível.

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Com uma escrita crua, poética, bela, avassaladora e dolorida, a autora consegue nos colocar no papel da protagonista, fazendo com que o leitor sinta cada dor, cada tapa, cada falha. Eu sofri junto com a personagem, me coloquei em seu lugar e senti demais por ela. Eu quis abraçá-la, ajudá-la a ver o melhor que a vida poderia lhe proporcionar. Quis mostrar que ela era, sim, especial para alguém.

A Aline tem esse poder de nos colocar na pele de suas protagonistas mulheres. Chega a ser impossível ler algo da autora e não se envolver tanto assim com a história. Nós ficamos bravos, tristes, agoniados e rancorosos, às vezes sentindo tudo ao mesmo tempo.

Gosto dessa escrita marcante, desse tipo de texto dolorido, e a Aline consegue nos conduzir para dentro da história de forma magistral. Muitas vezes eu fiquei em choque com a violência vivida por Júlia, principalmente quando eu parava para refletir que essa realidade pode ser – e é – tão atual para algumas pessoas.

Não é um livro que eu recomendo para todo mundo, pois pode haver alguns gatilhos, principalmente por conta da violência física e verbal que a protagonista sofre, mas acredito que é um livro que deveria ser lido por todos. Todos deveriam sentir a dor de Júlia e conhecer sua realidade. Todos!

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#resenhaVDB
Pequena Coreografia do Adeus
Autora Aline Bei
Editora Companhia das Letras
264 páginas

Como descrever esse livro? Mais uma obra-prima da autora Aline Bei. Através da parceria com a Companhia das Letras, tive o prazer de realizar essa leitura antes do lançamento e fiquei completamente extasiada.

Com uma narrativa poética, repleta de lirismos, acompanhamos a vida de Júlia Terra, uma garota que sofre com uma família completamente desestruturada.

Preciso destacar que é uma leitura bem carregada, em que fiquei tão envolvida com a história que senti junto com os personagens, me transportando para dentro do cenário.

Por ser uma obra mais curta, consegui ler em poucas horas, mas não deixou de ser uma leitura marcante. Me vi em lágrimas, horrorizada por todas as coisas que a pequena Júlia passou.

As descrições da autora são riquíssimas, impossível não sentir todos os conflitos das relações. A cada cena, prendi a respiração e vivi tudo junto com Júlia.

Um detalhe que me surpreendeu foi uma referência a um livro que li na universidade "Cartas a um jovem poeta".

A intenção do livro é expor como as nossas relações são responsáveis pela formação de quem somos. Indico essa leitura para quem está procurando algo avassalador, marcante.

5/5 ⭐⭐⭐⭐⭐

Alguns quotes que mexeram comigo:

"Quantas possibilidades de Júlia eu perdi pelo caminho para me transformar nesta Júlia que sou agora?"

"Em cada surra que levei ficou no chão um pedaço de mim"

"Seu corpo era uma espécie de museu da dor"

"Era quase melhor falar com a folha/ que apenas escutava/ silenciosa, mas atenta/ quente/ e sempre receptiva à minha dor"

"Os estranhos não nos doem porque ainda não nos decepcionaram/ e se mantivermos tudo a uma boa distância:/ seguirão sendo/ essa doce incógnita"

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É um livro diferente do que estou acostumada a ler. E foi o meu segundo contato com a autora. Gostei bastante do livro.

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Iniciei a leitura já com a bagagem de "O peso do pássaro morto" que, apesar de ter me feito sofrer muito, foi umas das melhores coisas que li em 2019. Em "Pequena coreografia do adeus" Aline Bei continua aplicando essa carga emocional em cada palavra e também utiliza da mesma estética para o texto - o verso livre.

Por se tratar de uma prosa poética senti, mais uma vez, a necessidade de ler o texto em voz alta e isso me trouxe à lembrança Morte e Vida Severina, um favorito que (re)leio todo ano.

Nessa história, acompanhamos a vida da Júlia Terra da infância ao início da vida adulta, suas dores e também conquistas. O abandono parental mostrado pela distância do pai após o divórcio e a mãe que extravasa suas angústias através da violência, faz com que Júlia busque refúgio fora de casa e eventualmente o encontra na dança e, especialmente, na escrita.

Ao longo da narrativa, vemos como as nossas relações moldam quem somos. Na primeira parte, a rejeição, a falta de carinho, o abandono, tudo isso desencadeia em Júlia reações violentas com seus colegas e um sentimento de culpa. Já na segunda parte, a personagem, após quebrar esse ciclo, assume a vida que deseja viver e encontra apoio em XXX e XXX. No fim, a mensagem que fica é de esperança.

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Depois de O Peso do Passaro Morto, virei fã de Aline Bei. Seus livros são sensíveis e trazem uma carga emocional muito grande.. Não é diferente em Pequena Coreografia do Adeus.
Leiam tudo dessa autora!

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Júlia vive com sua família cercada pela frieza, pelo abandono e pela violência. O divórcio de seus pais é apenas mais um fator que bagunça a dinâmica familiar afetando profundamente a personagem. Finalmente, quando sai de casa, Júlia enfrenta a busca pela sua individualidade em meio a lembranças do passado e aos sonhos do futuro.

Conheci a autora em "O Peso do Pássaro Morto" e foi um livro que me deu um soco no estômago muito forte. Assim que eu comecei "Pequena coreografia do Adeus" eu lembrei que estava lendo Aline Bei.

A autora conseguiu ir lá no fundo da minha alma e esmagar meu coração com poucas palavras. Diretas, cirúrgicas e dolorosas palavras.

A escrita do livro é perfeita do início ao fim, mas a primeira metade me abalou de um jeito que eu nem consigo por em palavras. Eu fiquei imersa no texto, na história da Júlia e nas dores da protagonista.

É um livro lindo, profundo e avassalador. Acho muito difícil alguém ler um livro dessa autora e não ficar marcado por ele, sempre relembrando a história de vez em quando.

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que. escrita. especial.

um livro delicado, intenso e docemente triste onde uma garotinha precisa aprender a lidar com os passos de uma dança que conhece muito bem, mesmo quando não quer (ou merece). queria proteger a Júlia do mundo ao mesmo tempo em que a incentivava a conhecê-lo. 🥺

conheçam o trabalho da Aline. por favor.

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um livro escrito em forma de versos, assim como o primeiro da aline e apesar de curto, tem o peso de uma âncora.
júlia, uma menina que ainda está descobrindo quem é, está vendo o casamento dos pais desmantelar. não bastando isso, ela apanha e suporta todo o abuso de uma mãe com problemas de inferioridade e narcisismo agudos, enquanto lida com as ausências do pai, cada vez mais distante.

• “por que será que os estranhos sempre nos pesam menos?” •

com uma voz autoral única, aline bei constrói pontes sobre corpo feminino, sobre família, sobre sonhos, esperança e, principalmente, sobre o quanto de nossos pais escorregam das histórias deles para as nossas próprias.

• “acho que tem uma escritora aqui, dentro de mim.” •

júlia é uma artista que não teve como florescer, uma escritora de palavras entaladas, que de tanto buscar escapes, apagou muito de si mesma para simplesmente existir. e o quão triste e devastador é viver uma vida dessas…
uma leitura rápida, repleta de camadas e com uma força avassaladora e brilhante.
simplesmente brilhante.

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